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domingo, 1 de novembro de 2015

TRATAMENTO QUE EMAGRECE E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO COM MÉDICOS ESPECIALISTAS EM HIPNOSE

VOU FAZER UM TRATAMENTO COM  A DOUTORA SANDRA
PSICÓLOGA  ESPECIALIZADA  EM TRATAMENTO COM HIPNOSE
PARA EMAGRECER E MELHORA DA DEPRESSÃO.


MAS ANTES VAMOS ENTENDER MELHOR O QUE É E COMO FUNCIONA ESSE TRATAMENTO MÉDICO.


O que é a hipnose ?

A hipnose utiliza a técnica de indução do transe, que é um estado de relaxamento semi-consciente, mas com manutenção do contato sensorial do paciente com o ambiente.
O transe é induzido de modo gradual e por etapas, através da fadiga sensorial, que geralmente é provocada pelo terapeuta usando a voz, de forma calma, monótona, rítmica e persistente. Quando o transe se instala, a sugestibilidade do paciente é aumentada; o que requer um elevado nível ético do médico. A hipnose leva então à várias alterações da percepção sensorial, das funções intelectuais superiores, exacerbação da memória (hiperamnésia), da atenção e das funções motoras. Estabelece-se um estado de alteração de estado da consciência, um tipo de estado que simula o sono, mas não o é (a pessoa não "dorme" na hipnose): o eletroencefalograma (EEG) do paciente sob hipnose é de vigília, e não de sono.
Não se conhece ainda completamente como a hipnose altera as funções cerebrais. Uma das teorias atuais é que ela afetaria os mecanismos da atenção, em uma parte do cérebro chamada substância reticular ascendente (SRA), localizada na sua parte mais basal (tronco cerebral). Essa área, que também tem muitas funções relacionadas ao sono, ao estado de alerta, e à percepcão sensorial, "bombardeia" o cérebro continuamente com estímulos provenientes dos órgãos dos sentidos, provocando excitação geral. A inibição da SRA leva aos estados de sonolência e "desligamento" sensorial.
E a sensibilidade à hipnose, é geral ? Sim. Cerca de 90% das pessoas é hipnotizável pelo menos a nível das necessidades de terapêutica médica; alguns podem não sê-lo para etapas mais profundas, como de pesquisa pura. Esses 90% têm graus diferentes de sensibilidade: todos eles podem ser colocados sob hipnose, mas isso depende do médico, que tem que realizar um esforço maior ou menor em seu trabalho. E os outros 10% ? Bem, como a hipnose depende do estímulo da palavra (débil, rítmica, monótona e persistente), só não entrarão na hipnose os surdos e os totalmente inaptos a compreender a essência mínima do que lhes esteja sendo dito.


Hipnose na Psiquiatria

Entidades como Associação Médica Britânica, Associação Médica Americana, Associação Médica Canadense e Associação Americana de Psiquiatria reconheceram a força da hipnose como modo de diagnóstico e tratamento de problemas específicos em Psiquiatria. Assim, pesquisadores e serviços universitários organizaram-se no estudo mais profundo de seus fenômenos e na utilidade a ser dada às suas técnicas peculiares de diagnóstico e de terapêutica. Fundou-se uma sociedade internacional, que edita até hoje uma revista de elevado padrão científico visando à difusão de conhecimentos. Nos diferentes países, surgiram entidades nacionais, filiando-se à Sociedade Internacional. Para o estudioso da hipnose, a cada dia e a cada descoberta, ela é um mundo novo que se abre, no sentido de somar novos elementos à neurociência, da pesquisa ao diagnóstico e ao tratamento.
No entanto, ainda assim não ganhou a total credibilidade dos médicos, uma vez que é pouco disseminado o embasamento neurocientífico da hipnose.

Indicações da Hipnose

A hipnose tem muitas indicações específicas em Psicologia, Psiquiatria e em Medicina Geral.
Tirar a dor é uma das suas indicações básicas. Na verdade, como não se pode mentir ao paciente sob hipnose, a sugestão não é a de que a dor deixou de existir, mas que ela se vai transformando progressivamente numa sensação tolerável de formigamento ou de calor.
Outra área de aplicação da hipnose médica, com bons resultados, ocorre no controle das doenças psicossomáticas, tais como a asma, o colon irritável, e os problemas psicodermatológicos (como eczemas).
O controle dos impulsos é outra excelente área de atuação para a hipnoterapia. Ela se revelou de grande valor para o tratamento de distúrbios das condutas dependentes do controle de impulsos, tais como:
as alterações de comportamento alimentar (obesidade, anorexia e bulimia);
os impulsos inibidos ou exacerbados da sexualidade e a correção de suas disfunções em todas as faixas etárias;
o controle do impulso do jogo;
as diferentes dependências químicas, do alcool ao "crack", passando pelo fumo.
A hipnose também tem valor quando usada para complementar outras formas de psicoterapia, tais como no tratamento dos medos fóbicos, no domínio sobre os instantes de desencadeamento da doença do pânico, no controle da ansiedade e dos componentes emocionais da depressão, no controle do impulso suicida e reativação dos valores da vida, etc. Em muitos desses casos, ela é acompanhada também do uso de medicamentos apropriados (como antidepressivos).

TESTEMUNHO: 

Hipnose ajuda a perder peso

A americana Julie Evans emagreceu 70 quilos com a força do… pensamento. Tratamento com hipnose em três anos a ajudou a projetar (e a alcançar) sua imagem mais magra. 
Em 2006, o marido de Julie Evans ganhou uma viagem para o Havaí. Tudo estava bem, até que, entre os passeios oferecidos, o casal de Michigan (Estados Unidos) viu-se diante de um dilema intransponível. Embora quisesse muito participar da excursão de mergulho, Julie não cabia em nenhum dos trajes.
Foi neste momento que ela viu que seu peso estava atrapalhando aproveitar melhor a vida.
Em forma durante a maior parte de seus 35 anos, Julie começou a acumular gordura após o nascimento dos filhos. Segundo seu depoimento, depois do segundo vieram a depressão e a baixa autoestima, que só contribuíram para piorar seu caso, quando chegou a 130 quilos.
ELA ANTES DO TRATAMENTO COM 130 KG
Foi sua mãe quem a aconselhou a encarar sessões de hipnose, chamada hipnobanda gástrica. Depois de cada sessão, a mente do paciente “acredita” que seu estômago é menor do que realmente é. Com a força da sugestão, o apetite é reduzido e a capacidade de o corpo aceitar comida, também.
Até hoje, poucos estudos foram feitos para atestar a eficácia do método. Em um deles, realizado em 1996 pela Universidade de Connecticut, os participantes de sessões de hipnose perderam em média cerca de sete quilos.
O método é focado em mudar a maneira como as pessoas pensam subconscientemente sobre os alimentos. E é perfeito para quem odeia encarar dietas restritivas, já que não precisam abrir mão do que gostam de comer.
Segundo Julie Evans, as mudanças são sentidas logo no início do tratamento. Em poucos dias, ela estava comendo apenas 25% do que estava acostumada. Outra mudança notada foi a de que sua preferência voltou-se para pratos mais saudáveis. Desde esta época, não consegue mais tomar refrigerantes, o que era uma rotina.
Após perder 45 quilos, começou a encarar exercícios físicos, o que passou a gostar muito. Depois de dois anos, atingiu a meta de perder 70 quilos. Seu peso atual está estável há três anos.
Entretanto, especialistas dizem que o tratamento pode não ser eficaz para todos, principalmente a longo prazo. Uma coisa é certa: pelas fotos, vemos que o marido dela bem que poderia tentar. Está nos planos do casal voltar ao Havaí, para aquele mergulho negado tantos anos atrás.
Esta experiência foi bem interessante. Basta progurar no Google sobre a hipnobanda gástrica para encontrar outros casos de perda dramática de peso que muda a vida das pessoas. Quem sabe a força do pensamento, com a ajuda de profissionais, possa funcionar para você também?
HOJE ELA COM MENOS 70KG

Hipnose e Pseudo-Ciência
A aproximação da "New Age" e a incrível capacidade do paciente apresentar fenômenos de hipermnésia (exacerbação da memória) levou a uma maior exploração das técnicas de regressão às fases infantis e de adolescência, para instigar terapeutas pouco conscientes a buscar regressões fantásticas a outras dimensões, vida fetal e até...outras vidas, jogando esta séria técnica médica ao limbo do esoterismo. Pessoas até vivem e "revivem" outras vidas. Esqueceram-se os pseudo-terapeutas, que, entre as incríveis propriedades desta técnica, existe a deliriogênica, capaz de transformar fantasias latentes do paciente e bem-elaborados delírios de autoreferência.
O único perigo da hipnose, de fato, é o seu mau uso: querer "navegar" por outras vidas, formar delírios e neles acreditar. Tornar a difícil vida de hoje em um inferno pior ou, no mínimo, ingenuamente mergulhar numa fantasia irreal, sem chance de retorno. Abrir para si mesmo, com a ajuda de um profissional aético, as portas da percepção de uma psicose de difícil controle.

Para saber mais:

Auto-treinamento da hipnose (pela Sociedade de Hipnose Médica de São Paulo)
Veja uma lista (em inglês) de recursos na Internet sobre hipnoterapia


Vladimir Bernik, MD. foi professor regente de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas de Santos (até 1995) e  presidente da Sociedade de Hipnose Médica de São Paulo e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Médica. É Organizador da primeira diretoria do comitê de Psicoterapias Clínicas (em formação) do Departamento de Psiquiatria da Associação Paulista de medicina. Editor e editor associado da Revista Paulista de Medicina da APM. Editor e presidente do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Clínica e Terapêutica e editor da edição Psiquiatria da Revista Brasileira de Medicina.
Correspondência: vbernik@ibm.net
Realização

 Núcleo de Infomática Biomédica


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